Trem da BYD vai operar na Linha 17-Ouro de São Paulo 4t287

O transporte do trem para São Paulo será realizado por cinco carretas, que levarão individualmente cada carro do trem até o destino final. Esse processo envolverá apoio de tráfego especial em horários específicos para minimizar os impactos no tráfego das rodovias e avenidas do trajeto. No Pátio Água Espraiada, o veículo será montado por completo e ará por testes para garantir a segurança e a liberação para operação.

O transporte marítimo do trem começou em 15 de maio, com o embarque no navio “Kong Que Song” no Porto de Zhangjiagang, na região de Xangai. Este trem é o primeiro de um lote de 14 unidades encomendadas pelo Metrô à BYD, fabricante das composições na China. A segunda unidade está prevista para chegar ao Brasil ainda este ano, com as demais sendo entregues ao longo de 2025, conforme o cronograma estabelecido.

Cada composição do monotrilho é formada por cinco carros. Os carros de extremidade possuem 21 assentos cada e os intermediários têm 24 assentos cada, totalizando 114 assentos. A capacidade total é para 616 ageiros, incluindo assentos prioritários e áreas para pessoas com deficiência. O trem possui agem livre entre os carros, sistema de ar-condicionado, iluminação LED, câmeras de vigilância, sistema de detecção e combate a incêndio e comunicação audiovisual com mapa de linha dinâmico.

O veículo mede 3,2 metros de largura, com os carros de extremidade medindo 13,5 metros cada e os intermediários 10 metros de comprimento cada, totalizando 60,8 metros de comprimento. As portas possuem 1,6 metros de largura e as janelas panorâmicas proporcionam excelente visualização do trajeto. As janelas basculantes garantem ventilação de emergência.

O monotrilho opera sobre vigas de concreto de 800 mm de largura e possui dois truques por carro, cada um equipado com um motor de tração, duas rodas de carga, quatro rodas guia e duas rodas estabilizadoras. A tensão nominal de operação é de 750 Vcc e a velocidade operacional é de 80 km/h. As baterias de tração funcionam como fonte de energia reserva para garantir que o trem chegue à próxima estação mesmo em caso de interrupção no fornecimento de energia.

A construção da Linha 17-Ouro foi retomada em setembro do ano ado e atualmente envolve mais de mil pessoas. Recentemente, foi concluído o lançamento de vigas da via de operação comercial e seguem as atividades de acabamento das estações e instalação de sistemas. A meta é concluir a obra bruta até o final de 2025 e abrir a linha para operação em 2026, ligando o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos de São Paulo e beneficiando cerca de 100 mil pessoas diariamente.

Fonte: BYD e Carro.Blog.Br.