Conflito entre prefeito e vereadores de Caieiras em obra sem alvará termina na delegacia 541s2s
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Um episódio envolvendo a istração municipal de Caieiras voltou a expor os bastidores turbulentos da política local. Tudo começou com uma obra particular em andamento ao lado do centro de imagens da prefeitura, que chamou a atenção de três vereadores: Juninho, Renata e Zéfinha, a atual presidente da Câmara. Segundo eles, o local não tinha alvará para a movimentação de terra.
Pontos Principais:
- Obra ao lado do centro de imagens da prefeitura gerou fiscalização de vereadores.
- Prefeito Lagoinha chegou ao local após aviso do secretário e confrontou os parlamentares.
- Discussão virou bate-boca com ameaças de prisão e foi gravada em vídeo.
- Vídeo viralizou e reacendeu críticas à relação entre Executivo e Legislativo de Caieiras.
- Vereadores prometem I para apurar possível crime ambiental e ação do prefeito.
A ação de fiscalização por parte dos parlamentares não foi bem recebida pelo Executivo. Avisado pelo secretário de Obras, o prefeito Lagoinha foi até o local e confrontou os vereadores, dando início a uma discussão acalorada. O clima esquentou com acusações, ameaças de prisão por desacato e um embate verbal que rapidamente ganhou as redes sociais.
O vídeo com o bate-boca se espalhou, mostrando uma cena que muitos caieirenses preferiam não ver novamente. Entre palavras exaltadas e gestos ríspidos, a situação virou mais um retrato da instabilidade entre Legislativo e Executivo na cidade, reacendendo debates sobre a conduta dos agentes públicos em funções institucionais.
A reação da população nas redes foi imediata. Muitos demonstraram indignação com o nível da discussão, que expôs uma falta de compostura por parte dos envolvidos. A confusão, que deveria girar em torno da legalidade da obra, acabou ofuscada pela performance política em plena luz do dia, registrada por celulares e compartilhada aos milhares.
O caso agora exige respostas concretas: havia ou não um alvará autorizando a obra? Caso contrário, a situação pode configurar crime ambiental. Um dos vereadores afirmou que pedirá a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) para apurar possíveis irregularidades na conduta do prefeito, inclusive com risco de cassação.
A frase popular que circula entre moradores — “Essa Câmara e esse prefeito são os piores que já tivemos… Não são não, os piores serão os próximos” — reapareceu com força nos comentários digitais. Para muitos, o episódio reafirma a sensação de descrédito diante das instituições políticas da cidade.
Enquanto os vídeos continuam sendo replicados e as acusações se multiplicam, o delegado responsável pelo distrito policial de Caieiras recebeu o ônus de apurar o ocorrido. A ele caberá a difícil missão de separar o que foi fato e o que foi encenação, em mais um capítulo da crônica política local.
A eventual I poderá indicar se houve abuso de poder por parte do prefeito ou obstrução do exercício parlamentar por parte dos vereadores. Em paralelo, a análise sobre a regularidade da obra continua pendente, o que exige parecer técnico e documental.
A cidade, conhecida por seu povo trabalhador e discreto, volta ao noticiário nacional com uma pauta nada honrosa. Episódios como este reforçam a urgência de um debate mais profundo sobre o papel dos representantes públicos e os limites entre fiscalização, autoridade e respeito institucional.
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