Franco da Rocha

Fundação Juquery suspende seleção emergencial da UPA e lança novo edital após sete dias 735b6m

Mesmo após convocar candidatos, receber documentos e encaminhá-los ao trabalho, a Fundação Juquery cancelou o processo seletivo emergencial 002/2025, que havia sido homologado há apenas uma semana. A alegação foi o fim da urgência que justificava a contratação. Um novo edital foi aberto com previsão de conclusão em 5 de junho. O caso gerou incertezas e preocupação entre os profissionais afetados.
Publicado em Franco da Rocha dia 29/05/2025 por Alan Corrêa

O processo seletivo emergencial 002/2025, organizado pela Fundação Juquery para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Franco da Rocha, foi cancelado sete dias após sua homologação. A medida, inesperada, foi anunciada pela diretora geral da instituição, Patrícia Paranhos, e surpreendeu profissionais já convocados, que haviam iniciado os trâmites de issão. 4d5l47

Pontos Principais:

  • Processo seletivo emergencial da UPA foi cancelado sete dias após homologação.
  • Profissionais já convocados tiveram contratações suspensas de forma inesperada.
  • Nova seleção foi anunciada com previsão de término em 5 de junho.
  • Fundação Juquery não explicou como manterá funcionamento da unidade até lá.
  • Não obtivemos resposta oficial da instituição até o momento.

A justificativa oficial do cancelamento menciona a superação da situação emergencial que havia motivado o certame. O comunicado também informa que um novo processo seletivo já foi aberto e deve ser finalizado até o dia 5 de junho. No entanto, a nota não apresenta detalhes sobre como a unidade continuará operando até lá, nem sobre o preenchimento imediato das vagas.

Candidatos afetados relataram que foram chamados, entregaram documentos, am encaminhamentos e estavam prontos para assumir seus postos, quando foram informados da suspensão das contratações. Alguns já haviam sido orientados a se apresentar para o primeiro dia de trabalho.

A Fundação Juquery, que istra a UPA por meio de convênio com a Prefeitura de Franco da Rocha, não respondeu aos pedidos de esclarecimento sobre a situação dos profissionais prejudicados, tampouco sobre a continuidade dos serviços prestados pela unidade.

Ainda em maio, a mesma fundação realizou outro processo seletivo para a UPA, com cinco convocações. Não se sabe se esses profissionais permanecem em atividade ou se o novo processo terá reaproveitamento dos candidatos já avaliados.

A suspensão do processo seletivo levanta dúvidas sobre a gestão da força de trabalho em serviços essenciais como o atendimento de urgência e emergência. Sem esclarecimentos formais, persistem preocupações quanto à manutenção da qualidade do serviço oferecido à população local.

As informações disponíveis não esclarecem se os candidatos prejudicados serão reaproveitados no novo processo. Para alguns, que abandonaram outros empregos ou compromissos para assumir a vaga, a suspensão foi recebida como um descaso istrativo.

O clima entre os candidatos afetados é de frustração e insegurança jurídica. Muitos buscam orientação sobre seus direitos, enquanto a fundação permanece em silêncio público. O receio é de que a falta de transparência afete também a imagem da instituição e sua relação com os profissionais da área da saúde.

O caso ganhou visibilidade na região e expôs uma falha recorrente em seleções públicas realizadas em caráter emergencial: a ausência de planejamento e comunicação eficaz. Em setores sensíveis como a saúde, medidas mal coordenadas têm impacto direto na vida dos cidadãos e dos trabalhadores envolvidos.