O processo seletivo emergencial 002/2025, organizado pela Fundação Juquery para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Franco da Rocha, foi cancelado sete dias após sua homologação. A medida, inesperada, foi anunciada pela diretora geral da instituição, Patrícia Paranhos, e surpreendeu profissionais já convocados, que haviam iniciado os trâmites de issão. 4d5l47
Pontos Principais:
A justificativa oficial do cancelamento menciona a superação da situação emergencial que havia motivado o certame. O comunicado também informa que um novo processo seletivo já foi aberto e deve ser finalizado até o dia 5 de junho. No entanto, a nota não apresenta detalhes sobre como a unidade continuará operando até lá, nem sobre o preenchimento imediato das vagas.
Candidatos afetados relataram que foram chamados, entregaram documentos, am encaminhamentos e estavam prontos para assumir seus postos, quando foram informados da suspensão das contratações. Alguns já haviam sido orientados a se apresentar para o primeiro dia de trabalho.
A Fundação Juquery, que istra a UPA por meio de convênio com a Prefeitura de Franco da Rocha, não respondeu aos pedidos de esclarecimento sobre a situação dos profissionais prejudicados, tampouco sobre a continuidade dos serviços prestados pela unidade.
Ainda em maio, a mesma fundação realizou outro processo seletivo para a UPA, com cinco convocações. Não se sabe se esses profissionais permanecem em atividade ou se o novo processo terá reaproveitamento dos candidatos já avaliados.
A suspensão do processo seletivo levanta dúvidas sobre a gestão da força de trabalho em serviços essenciais como o atendimento de urgência e emergência. Sem esclarecimentos formais, persistem preocupações quanto à manutenção da qualidade do serviço oferecido à população local.
As informações disponíveis não esclarecem se os candidatos prejudicados serão reaproveitados no novo processo. Para alguns, que abandonaram outros empregos ou compromissos para assumir a vaga, a suspensão foi recebida como um descaso istrativo.
O clima entre os candidatos afetados é de frustração e insegurança jurídica. Muitos buscam orientação sobre seus direitos, enquanto a fundação permanece em silêncio público. O receio é de que a falta de transparência afete também a imagem da instituição e sua relação com os profissionais da área da saúde.
O caso ganhou visibilidade na região e expôs uma falha recorrente em seleções públicas realizadas em caráter emergencial: a ausência de planejamento e comunicação eficaz. Em setores sensíveis como a saúde, medidas mal coordenadas têm impacto direto na vida dos cidadãos e dos trabalhadores envolvidos.